Por vezes, além da certificação de uma tradução, para que um documento tenha validade internacional, é necessária a aposição de uma apostilha. Então, o que é uma apostilha? A apostilha (ou apostila) é um método que facilita a legalização de um documento e lhe confere autenticidade a nível internacional.
O que acrescenta a apostila a uma tradução já certificada?
Uma tradução certificada, apesar de verificada por autoridades competentes, pode não ser reconhecida fora do país de emissão. Em 5 de outubro de 1961, um vasto número de países assinou um Tratado em Haia, nos Países Baixos, que ditou o formato de uma apostila universalmente válida que pudesse acompanhar as traduções certificadas.
Por essa razão, esta apostila é vulgarmente conhecida como Apostila da Convenção de Haia. Esta apostila é um simples formulário com dez campos numerados. Independentemente do país, no topo da apostila, deve constar a designação em francês, Apostille, seguida da informação, entre parênteses e em francês, Convention de La Haye du 5 octobre 1961.
Traduções que legalizam um documento
Os dez campos contêm informações básicas como o país de emissão do documento, quem o certificou, o cargo de quem o assinou, o local onde foi assinado, a data, a autoridade que o reconheceu, o selo desta e a assinatura do seu representante. A Apostila da Convenção de Haia é atualmente reconhecida por 118 países e está em vigor em todos os países membros da União Europeia.
A utilidade deste processo é tão grande que continua a ser debatido e a ter novas adesões, tal como a adesão do Tajiquistão (no dia 31 de outubro de 2015). Aqui um link que leva você a um post sobre tradutor certificado alemão e aqui sobre uma agência de tradução.
Note que a apostila não contém informações sobre o documento traduzido ou, menos ainda, sobre a qualidade da tradução. É, acima de tudo um reconhecimento institucional. Na Suíça, a aposição de uma apostila é feita por uma chancelaria cantonal. Em Portugal, é feita pela Procuradoria Geral da República.